REVIEW PAPER
A REVIEW OF HEARING AID TELECONSULTATION IN BRAZIL
 
More details
Hide details
1
Department of Speech-Language Pathology and Audiology, Dental School of Bauru, University of Sao Paulo, Bauru, Brazil
 
2
Inter-Unit Program on Bioengineering, Sao Carlos School of Engineering, University of Sao Paulo, Sao Carlos, Sao Paulo, Brazil
 
 
A - Research concept and design; B - Collection and/or assembly of data; C - Data analysis and interpretation; D - Writing the article; E - Critical revision of the article; F - Final approval of article;
 
 
Publication date: 2017-06-30
 
 
Corresponding author
Deborah Viviane Ferrari   

Deborah Ferrari, Dental School of Bauru, University of Sao Paulo, Al. Octavio Pinheiro Brisola 9-75, Vila Universitária, Bauru, Sao Paulo, Brazil 17012-901, e-mail: deborahferrari@usp.br
 
 
J Hear Sci 2017;7(2):9-24
 
KEYWORDS
ABSTRACT
Since 1993, Brazil’s public Unified Health System (SUS) has been enhancing the provision of hearing healthcare services, ranging from prevention to intervention. The provision of quality services is challenged by the country’s large size, socio-economic contrasts, poorly distributed infrastructure, and the concentration of qualified audiology professionals in metropolitan areas. It is estimated that 14 million Brazilians have a disabling hearing impairment – a number already beyond service capacity. Increased life expectancy enlarges the prevalence of hearing impairment, further saturating the system. Ongoing societal changes call for alternative approaches to healthcare – one of them being telehealth. This paper describes the milestones in the development of hearing healthcare public policies in Brazil and discusses the main concepts behind the provision of services via telehealth and the implementation of the Brazilian Telehealth Networks Program. Furthermore, the results and implications of research on remote hearing aid fitting, conducted at Bauru Dental School, are presented. This review indicates that issues such as shortage of audiologists, lack of the use of real ear measures, and patient absenteeism could be mitigated by incorporating remote hearing aid fitting routinely in public hearing healthcare clinics. But in order to implement this approach, more constructive interactions among different stakeholders is required. Overall, telehealth has the potential to help healthcare providers meet the demands of a technologically increasing society.
 
REFERENCES (65)
1.
World Bank. Brazil. 2016. Downloaded 2017 Mar 28; available at http://data.worldbank.org/coun... [in Portuguese].
 
2.
PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento). “Atlas Brasil 2013. Atlas do desenvolvimento humano do Brasil” 2013. Downloaded 2017 Mar 28; available at http://www.atlasbrasil.org.br/... [in Portuguese].
 
3.
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). “Pesquisa nacional por amostra de domicílio”, 2013. Downloaded 2017 Mar 28; available at http://www.ibge.gov.br/home/es... [in Portuguese].
 
4.
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). “Esperança de vida ao nascer”, 2016.Downloaded 2017 Mar 28; available at http://brasilemsintese.ibge.go... [in Portuguese].
 
5.
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). “Pesquisa Nacional de Saúde”, 2013. Downloaded 2017 Mar 28; available at http://www.ibge.gov.br/home/es... [in Portuguese].
 
6.
Montekio VB, Medina G, Aquino R. The health system of Brazil. Salud Pública Méx, 2011; 53: 120–31.
 
7.
Paim J, Travassos C, Almeida C, Bahia L, Macinko J. O sistema de saúde brasileiro: história, avanços e desafios. Series papers, Lancet, 2011, 11–31 [in Portuguese]; 377: 1778–97 [in English].
 
8.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria Nacional de Assistência à Saúde. “ABC do SUS: doutrinas e princípios”, 1990. Downloaded 2017 Mar 28; available at http://www.pbh.gov.br/smsa/bib... [in Portuguese].
 
9.
Brasil. Ministério da Saúde. Portal da Saúde. “Entenda o SUS”, 2014. Downloaded 2017 Mar 28; available at http://portalsaude.saude.gov.b... [in Portuguese].
 
10.
Béria JU, Raymann BCW, Gigante LP, Figueiredo ACL, Jotz G, Roithman R et al. Hearing impairment and socioeconomic factors: A population-based survey of an urban locality in southern Brazil. Rev Panam Salud Publica, 2007; 6: 381–87.
 
11.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Portaria SAS/MS no. 126, de 17 de setembro de 1993. “Cria os grupos e procedimentos na tabela de procedimentos do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde”, 1993. http://sna.saude.gov.br/legisl... [in Portuguese].
 
12.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Portaria SAS/MS no. 211, de 08 de novembro de 1996. “Estabelece que os procedimentos de Cirurgia do Ouvido IV e Implante Coclear só poderão ser utilizados por Centro/Núcleo previamente credenciado, segundo normas fixadas”. http://sna.saude.gov.br/legisl... [in Portuguese].
 
13.
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria no. 3.764 de 20 de outubro de 1998. “Institui o cadastro de unidades prestadoras de serviços de diagnóstico e avaliação do deficiente auditivo e a autorização de procedimentos de alto custo em deficiência auditiva” [in Portuguese].
 
14.
Bevilacqua MC, Melo TM, Morettin M, Lopes AC. A avaliação de serviços em audiologia: concepções e perspectivas. Rev Soc Bras Fonoaudiol, 2009; 3: 421–26 [in Portuguese].
 
15.
Brasil. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria GM no. 2073 de 28 de setembro de 2004. “Institui a Política Nacional de Atenção à Saúde Auditiva”. http://dtr2001.saude.gov.br/sa... [in Portuguese].
 
16.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência a Saúde. Portaria SAS/MS no. 587 de 07 de outubro de 2004. “Determina que as Secretarias de Estado da Saúde dos estados adotem as providências necessárias à organização e implantação das Redes Estaduais de Atenção à Saúde Auditiva e de outras providências”. http://dtr2001.saude.gov.br/sa... [in Portuguese].
 
17.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência a Saúde. Portaria SAS/MS no. 589 de 08 de outubro de 2004. “Trata dos mecanismos para operacionalização dos procedimentos de atenção à saúde auditiva no Sistema Único de Saúde – SIA/SUS”. http://dtr2001.saude.gov.br/sa... [in Portuguese].
 
18.
Brasil. Presidência da República. Lei nº 12.303, de 2 de agosto de 2010. “Dispõe sobre a obrigatoriedade de realização do exame denominado Emissões Otoacústicas Evocadas”. Brasília: Casa Civil, Subchefia para Assuntos Jurídicos, 2010 [in Portuguese].
 
19.
Bevilacqua MC, Morettin M, Melo TM, Amantini RCB, Martinez MANS. Contribuições para análise da política de saúde auditiva no Brasil. Rev Soc Bras Fonoaudiol, 2011;3: 252–59 [in Portuguese].
 
20.
Andrade CL, Fernandes L, Ramos HE, Mendes CMC, Alves CAD. Programa Nacional de Atenção à Saúde Auditiva: avanços e entraves da saúde auditiva no Brasil. Rev Ciênc Méd Biol, 2013;4: 404–10 [in Portuguese].
 
21.
da Silva LSG, Gonçalves CGO, Soares VMN. National Policy on Health Care Hearing: an evaluative study from covering services and diagnostic procedures. CoDAS, 2014; 26(3): 241–47.
 
22.
Teixeira CF. Estudo avaliativo da política de atenção à saúde auditiva: estudo de caso em Pernambuco – Recife [Thesis]. Recife (PE): Fundação Oswaldo Cruz, Centro de Pesquisas Ageu Magalhães; 2007 [in Portuguese].
 
23.
Conselho Federal de Fonoaudiologia. Pesquisa mapeia a situação dos serviços de saúde auditiva no Brasil. Comunicar Revista do sistema de conselhos Federal e Regionais de Fonoaudiologia, 2012; 54: 6–7 [in Portuguese].
 
24.
Brasil. Presidência da República. Decreto no. 7612, de 11 de novembro de 2011. “Institui o Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Plano Viver sem Limite.” 2011. http://www.planalto.gov.br/CCI... [in Portuguese].
 
25.
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria no. 793, de 24 de abril de 2012. “Institui a rede de cuidados à pessoa com deficiência no âmbito do Sistema Único de Saúde”, 2012. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/... [in Portuguese].
 
26.
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria no. 1.274, de 25 de junho de 2013. “Inclui o procedimento de Sistema de Frequência Modulada Pessoal (FM) na tabela de procedimentos, medicamentos, órteses, próteses e materiais especiais (OPM) do Sistema Único de Saúde”. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/... [in Portuguese].
 
27.
Brasil. Ministério da Saúde. Saúde sem limite. “Instrutivos de reabilitação auditiva, física, intelectual e visual”, 2013. http://www.saude.ms.gov.br/con... [in Portuguese].
 
28.
Rezende EJC, Melo MCB, Tavares EC, Santos AF, Souza C. Ética e telessaúde: reflexões para uma prática segura. Rev Panam Salud Publica, 2010;1: 58–65 [in Portuguese].
 
29.
Gomes MM. Programa de saúde auditiva: perfil dos usuários e avaliação dos resultados obtidos na intervenção fonoaudiológica. Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Ciências Médicas [Masters thesis], 2014 [in Portuguese].
 
30.
Goulios H, Patuzzi RB. Audiology education and practice from an international perspective. Int J Audiol, 2008; 10: 647–64.
 
31.
Windmill IM, Freeman BA. Demand for audiology services: 30 year projections and impact on academic programs. J Am Acad Audiol, 2013; 24: 407–16.
 
32.
Behlau M, Gasparini G. Education of speech-language pathologists and audiologists in Brazil. Folia Phoniatr Logop, 2006; 58: 14–22.
 
33.
Bevilacqua MC, Novaes BC, Morata TC. Audiology in Brazil. Int J Audiol, 2008; 47: 45–50.
 
34.
Vianna NG, Cavalcanti MLT, Acioli MD. Princípios de universalidade, integralidade e equidade em um serviço de atenção à saúde auditiva. Ciênc Saúde Coletiva, 2014; 7: 2179–88 [in Portuguese].
 
35.
Watts J. Brazil’s health system woes worsen in economic crisis. Lancet, 2016; 10028: 1603–4.
 
36.
Craig J, Patterson V. Introduction to the practice of telemedicine. J Telemed Telecare, 2005; 11(1): 3–9.
 
37.
Abbott PA, Liu Y. A scoping review of telehealth. Yearb Med Inform. 2013; 8: 51–58.
 
38.
Bickenbach J, Degener T, Melvin J, Quinn G, Posarac A, Schulze M et al. Entendendo a deficiência. In: Hartley S, Ilagan V, Madden R, Officer A, Posarac A, Seelman K et al., editors. Relatório Mundial Sobre a Deficiência. Trad Lexicus Seviços Linguísticos, Sao Paulo; 2011 [in Portuguese].
 
39.
World Health Organization. Telemedicine: opportunities and developments in member states: report on the second global survey on eHealth 2009. Geneva: WHO; 2010. http://www.who.int/goe/publica....
 
40.
Bashshur R, Shannon G, Krupinski E, Grigsby J. The taxonomy of telemedicine. Telemed J E Health, 2011; 6: 484–94.
 
41.
World Health Organization. mHealth: New horizons for health through mobile technologies: second global survey on eHealth. Geneva: WHO; 2011. www.who.int/goe/publications/goe_mhealth_web.pdf.
 
42.
Krumm M, Ferrari DV. Contemporary telehealth and telemedicine applications in audiology. Audiology Today, 2008; 5: 36–41.
 
43.
Freeman BA. Technology, legislators, associations, and companies are encouraging tele-audiology. Hear J, 2010; 6: 50–51.
 
44.
Conselho Federal de Fonoaudiologia. Resolução CFFa no. 427, de 1° de março de 2013 “Dispõe sobre a regulamentação da Telessaúde em Fonoaudiologia e dá outras providências.” http://www.fonoaudiologia.org.... [in Portuguese].
 
45.
Khouri, SG. Telemedicina: análise da sua evolução no Brasil. [Dissertation]. Sao Paulo (SP): Faculdade de Medicina. Universidade de Sao Paulo, 2003. http://www.teses.usp.br/teses/... [in Portuguese].
 
46.
Chao LW. Telemedicina e telessaúde. Informática Pública, 2008; 2: 7-–15 [in Portuguese].
 
47.
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria no. 561 de 16 de março de 2006. “Institui, no âmbito do Ministério da Saúde, a Comissão Permanente de Telessaúde”. http://aps.bvs.br/legislacao/?... [in Portuguese].
 
48.
Campos FE, Haddad AE, Wen CL, Alkmin MBM, Cury PM. The National Telehealth Program in Brazil: An instrument of support for primary health care. Latin-Am J Telehealth, 2009; 1: 39–66.
 
49.
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria no 35, de 04 de janeiro de 2007. “Institui, no âmbito do Ministério da Saúde, o Programa Nacional de Telessaúde”. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/... [in Portuguese].
 
50.
Haddad AE. Experiência brasileira do Programa Nacional Telessaúde Brasil. In: Mathas I, Monteiro A. “Goldbook Inovação Tecnológica em Educação e Saúde”. 50º Congresso Científico da HUPE. 2012. http://www.telessaude.uerj.br/... [in Portuguese].
 
51.
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria no. 402 de 24 de fevereiro de 2010. “Institui, em âmbito nacional, o Programa Telessaúde Brasil para apoio à Estratégia de Saúde da Família no Sistema Único de Saúde” [in Portuguese].
 
52.
Chao LW. Telemedicina e Telessaúde: Inovação e Sustentabilidade As experiências da Disciplina de Telemedicina (DTM) da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo. In: Mathas I, Monteiro A. “Goldbook Inovação Tecnológica em Educação e Saúde”. 50º Congresso Científico da HUPE. 2012. http://www.telessaude.uerj.br/... [in Portuguese].
 
53.
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.546, de 27 de outubro de 2011. “Redefine e amplia o Programa Telessaúde Brasil, que passa a ser denominado Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes”. http://www.telessaudebrasil.or... [in Portuguese].
 
54.
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.554, de 28 de outubro de 2011. “Institui, no Programa de Requalificação de Unidades Básicas de Saúde, o Componente de Informatização e Telessaúde Brasil Redes na Atenção Básica, integrado ao Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes.” http://bvsms.saude.gov.br/bvs/... [in Portuguese].
 
55.
Brasil. Ministério da Saúde. “Custeio dos Núcleos de Telessaúde”. Manual Instrutivo. Brasilia, 2015. http://189.28.128.100/dab/docs... [in Portuguese].
 
56.
Brasil. Ministério da Saúde. Portaria no. 2.013, de 14 de setembro de 2012. “Institui Grupo de Trabalho, no âmbito do Ministério da Saúde, com a finalidade de avaliar, discutir e propor critérios e ações para expansão do Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes”. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/... [in Portuguese].
 
57.
Santos AF, Sobrinho DF, Lima AMD, Jorge AO, Machado TAM. ICT in primary care in Brazil: current situation. Latin Am J Telehealth, 2016; 2: 192–99.
 
58.
Ferrari DV. Remote programming and verification as a mean to improve quality of hearing aid fitting. In: Rasmussen AN, Andersen T, Larsen CB. Hearing aid fitting. 1st ed, Centertryk: Danavox Jubilee Foundation. 2006; pp. 531–44.
 
59.
Ferrari DV, Bernardez-Braga GRA. Remote probe microphone measurement to verify hearing aid performance. J Telemed Telecare, 2009; 15(3): 122–24.
 
60.
Campos PD, Ferrari DV. Teleaudiology: Evaluation of teleconsultation efficacy for hearing aid fitting. J Soc. Bras Fonoaudiol, 2012; 24(4): 301–8.
 
61.
Reginato, TTP, Ferrari, DV. Teleaudiology: Professional–patient communication in hearing aid programming and fitting via teleconsultation. Audiol Commun Res, 2014; 3: 299-309.
 
62.
Paiva PMP. Telessaúde e audiologia: teleconsulta para o preceptorado clínico na verificação dos aparelhos de amplificação sonora individuais. [Dissertation]. Bauru (SP): Universidade de Sao Paulo, Faculdade de Odontologia de Bauru, 2015 [in Portuguese].
 
63.
Campos PD. Teleaudiologia: análise da comunicação profissional/paciente no processo de seleção e adaptação de aparelhos de amplificação sonora individuais via teleconsulta. [Thesis]. Bauru (SP): Universidade de Sao Paulo, Faculdade de Odontologia de Bauru, 2016 [in Portuguese].
 
64.
Pearce W, Ching T, Dillon H. A pilot investigation into the provision of hearing services using tele-audiology to remote areas. Aust NZ J Audiol, 2009; 2: 96–100.
 
65.
Gladden C, Beck L, Chandler D. Tele-audiology: expanding access to hearing care and enhancing patient connectivity J Am Acad Audiol, 2015; 9: 792–99.
 
Journals System - logo
Scroll to top